Empresas com problemas genéticos
Lendo um artigo do SEBRAE publicado no São Paulo Times sobre “as principais causas de uma empresa fechar as portas”, pude constatar algumas coisas interessantes.
Primeiro – quase 60% dos entrevistados que faliram suas empresas antes de completar cinco anos, confessaram que não tinham conhecimento prévio do negócio. Já entre os empreendimentos que se mantiveram em atividade, essa parcela aumenta para 72%.
Segundo – isso quer dizer que embora sem conhecimento prévio de seu ramo de negócio, algumas empresas prosperaram e ultrapassaram os cinco anos de existência. O que isso significa?
Significa que essas empresas já nasceram com um DNA defeituoso. Quer dizer, seus líderes e fundadores criaram uma empresa com problemas em seu DNA. As consequências disso é quase sempre desastrosa. Esse problema genético é transmitido para os funcionários, que por sua vez o transmitem para outras pessoas.
Esse contágio causa alguns efeitos colaterais, como, problemas na liderança, apatia dos colaboradores, nepotismo, negligência, baixos resultados.
Embora essas empresas tenham conseguido ultrapassar a barreira da “morte anunciada” e ultrapassar os cinco anos de existência, isso não quer dizer que estão curadas. Não, na verdade, elas vão seguindo aos trambolhões, com picos e vales em seus resultados. Esse problema tem cura?
Assim como nos humanos, uma empresa com problemas genéticos também pode se recuperar e tornar-se longeva. Às vezes o remédio é amargo e dolorido, mas funciona. É aqui que entra a figura do especialista, que quando contratado a tempo é um santo remédio.
Se a sua empresa passa por esses sintomas, anime-se a cura existe.
Grande abraço a todos,
Fernando Fernandes