Ele estava alinhado, perfumado, com aquele sorrisão de quem já fechou negócio só de apertar a mão. Mas na hora de apertar o botão do elevador, o nosso amigo Souza mandou:
"Qualquer um, já entrei no prédio errado mesmo."
O que era pra ser um dia de vendas virou meme corporativo. E, no fim das contas, virou também um baita aprendizado.
Souza é o típico vendedor boa praça: inteligente, articulado, vive antenado e adora dar dicas no café. Se sente o cara — mas vive esquecendo detalhes, perdendo prazos e apostando no improviso. Carisma ele tem. Foco, nem tanto.
Era uma manhã de segunda-feira. Souza entrou no prédio como quem entra num comercial de banco: terno impecável, celular na mão, rindo alto de um vídeo no Instagram, tipo “gato vestido de tubarão em cima de um aspirador robô”.
Aos poucos, o elevador foi enchendo. Gente pedindo seus andares com aquele ar sério de reunião de pauta. Até que chega a vez dele:
— Qualquer um… já entrei no prédio errado mesmo.
Silêncio. Risadinhas contidas. Uma senhora da contabilidade solta um “ai, não acredito, rsrs…”.
Mas a piada do dia traz uma verdade que muita gente no mundo das vendas precisa encarar: você pode até parecer preparado, mas se não tem direção, só está bem vestido pra dar voltinha.
Tá tudo bem rir de um vídeo ou outro, mas viver desconectado do próprio propósito é arriscado. Souza estava tão vidrado no celular que nem viu a placa na entrada. Nem conferiu o endereço. Nem sabia onde estava.
E tem muito vendedor igual: chega no cliente sem nem lembrar o nome da empresa. Vai para o atendimento sem saber o que foi conversado na última visita. Tá presente, mas não está atento. E quem não presta atenção… não vende.
Souza poderia ter sido o cara certo, na hora certa… se ao menos soubesse onde estava indo.
A preparação é o que transforma uma visita em proposta, e uma proposta em contrato assinado. Estudar o cliente, conhecer a solução, antecipar objeções — isso separa o vendedor de verdade do “turista corporativo”.
Se o Souza tivesse um roteiro do dia, um lembrete no celular, ou até um rabisco num guardanapo, talvez tivesse evitado a gafe.
Planejar é saber:
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Qual cliente vai ser visitado.
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Que problema vai ser resolvido.
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Como a solução será apresentada.
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E, principalmente, como dar continuidade depois do contato.
Sem planejamento, o vendedor entra no elevador, mas nunca chega no topo.
Sair bonito na foto não fecha contrato
A história do Souza é engraçada, mas revela um problema real: falta de direção nas vendas.
Muitos profissionais têm talento, têm carisma, têm presença… mas estão apostando só no “improviso elegante”. E isso, no mundo competitivo de hoje, não basta.
É aí que entra o papel do marketing inteligente.
Ferramentas que organizam sua agenda, preparam suas campanhas, posicionam sua marca e mantêm sua presença viva na cabeça do cliente — mesmo quando você não está lá.
Se você cansou de "entrar no prédio errado", talvez seja hora de parar, respirar… e buscar uma estratégia de verdade.
Busque soluções criativas, ferramentas de marketing sob medida e uma metodologia voltada exatamente para quem quer vender com planejamento, presença e propósito.
Chega de andar sem rumo. Bora subir pro andar certo?